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Nem tudo o que podemos nós devemos fazer, mesmo que queiramos

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“O querer sadio é aquele que se situa entre as responsabilidades mínimas do indivíduo e as suas capacidades máximas. Menos que isso é irresponsabilidade, mais, ilusão.” (Marcos Nahuz, março de 2021)

T emos falado sobre a importância de dedicar tempo diariamente às ações geradoras de valor, como forma de construir a nossa própria realidade idealizada. Agora chegou a hora de esclarecer que vontade não é tudo. De fato, ela possui dois grandes limitadores: o 'PODER' (capacidades) e o 'DEVER' (responsabilidades). Eles funcionam como limites superior e inferior de nossas ações geradoras de valor. O 'PODER' é ir até onde nossas capacidades atuais o permitirem, enquanto o 'DEVER' relembra o mínimo esperado para o nosso movimento gerador de valor.
Apesar de as capacidades poderem ser incrementadas e as responsabilidades reduzidas (com as devidas alterações no contexto), em linhas gerais, entre esses dois parâmetros forma-se o espaço sadio de influência do 'QUERER'. Sim, nossa vontade tem limites e eles estão aqui apresentados.
Uma vez descartado um 'QUERER' aquém das responsabilidades ou além das capacidades, esse movimento entre limites tende a se estabilizar conscientemente no ponto em que possa ser alcançado, energizando-nos para agir no nosso movimento próprio reconhecido como possível e disponível para ser colocado em prática.
Dessa maneira, criam-se as condições para que movimentos geradores de valor possam se desenvolver e ocupar boa parte do nosso tempo, intenções e ações quando em busca da realização do nosso autovalor ideal.
Podemos dizer então que o 'QUERER' reflete a vontade do indivíduo aplicada ao movimento gerador de valor que, por conta dos limites de sua variação, quando em seu menor patamar possível, equipara-se ao 'DEVER', formando o estado do DEVER-QUERER. Por outro lado, já em seu maior patamar possível, ele se nivela ao 'PODER', configurando aqui o estado oposto do QUERER-PODER.

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