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Pouco faz quem muito se preocupa…

Uma motocicleta pode ser somente um cavalo a motor, depende de quem a vê (e usa)
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“Uma motocicleta pode ser somente um cavalo a motor, depende de quem a vê (e usa).” (Marcos Nahuz, maio de 2021)

N os tempos atuais, começamos nosso preparo para a vida desde o jardim de infância. Após o ensino médio, vem o curso superior e depois deste, a pós-graduação, webinars, eventos de imersão etc. Estamos sempre em busca de suprir o conhecimento que falta. Estamos falando do nosso muito presente “sentimento da eterna ignorância”.
Sempre nos dizem para buscar novos conhecimentos, dominar as tecnologias mais recentes ou ainda para superar deficiências que nem imaginávamos ter há pouco tempo. Mas, mesmo usando todo o nosso tempo disponível, não conseguiremos manter o nível de informação mínima sobre tudo o que nos chega em livros, cursos, vídeos e redes sociais diversas. É impossível. E mais: como teríamos tempo de aplicar o pouco que já aprendemos? De fato, há uma pergunta ainda mais pertinente: o que é mesmo que estamos colocando em prática daquilo tudo que aprendemos (por exemplo) nos últimos dois anos?
Talvez muitas de nossas carências se relacionem com a nossa falta de movimento por alguma coisa, algum objetivo. Evitamos agir com o pretexto de ainda “não estarmos prontos” para o fazer (colocar esforço, aplicar energia). E quem muito se questiona sobre suas incapacidades pouco faz com as capacidades que já tem, muitas vezes nem conseguindo percebê-las.
Precisamos construir algo em nossas vidas que permaneça de um dia para outro, que não seja somente consumível ou descartável e que esteja aqui amanhã para podermos continuar o seu desenvolvimento. É necessário ter mais compromisso com nossas ações de longo prazo. A realização de sonhos segue esta receita.
Que tal passarmos a selecionar, priorizar e descartar? Escolhas do que faremos são também não-escolhas do que não faremos. Sempre haverá tempo para mais um livro, um curso de especialização ou até mesmo uma nova graduação, mas façamos isso com a mente liberta das amarras da eterna ignorância. Há muito o que fazer com aquilo que já sabemos. E creiam-me: esse conhecimento já dominado não é pouco e os problemas existentes por aqui neste planeta ainda são muitos. Então... Mãos à obra?

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