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A única diferença entre você e um doido que fala sozinho é que você mantém a boca fechada

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“A única diferença entre você e um doido que fala sozinho é que você mantém a boca fechada.” (Marcos Nahuz, abril de 2021)

O Prof. Steve Zaffron (Vanto Group) usava esta expressão para retratar um relevante aspectos do relacionamento interpessoal: o grau de atenção que damos aos outros numa conversa.
Cada um de nós funciona de um determinado jeito a partir da preponderância da energia para o movimento explorador (alavancagem) ou para a sistematização daquilo que já existe (estruturação).
Fazemos isso a partir de um comportamento instintivo, mental ou emocional predominante que se apresenta por meio de nossas atitudes preferenciais pela ação, pensamento ou emoção.
Além disso, ainda funcionamos a partir de modelos mentais distintos que definem a nossa visão de nós mesmos, do papel dos outros em nossas vidas e do mundo em que acreditamos viver, podendo ser ele um lugar de tensões entre: poderosos ousados e sobreviventes dependentes; desafiantes confiantes e operadores responsivos; articuladores ambientais e autônomos reflexivos; mobilizadores orgânicos e harmonizadores holísticos (por enquanto).
Em resumo, somos diferentes porque adotados modelos mentais diferentes gerando movimentos diferentes a partir de energias diferentes. Complicado? Não necessariamente. Basta que analisemos o volume de incompreensões diárias das quais participamos.
Quando os outros falam, nós ativamos inconscientemente vários filtros, desligando o que vem de fora e ativando uma “conversa interior de doido”, entre eles: "Isso é bom ou ruim para mim?"; "Eu sei isso ou não?"; "Isso é verdade ou mentira?"; "O que eu ganho com isso?" Assim, o outro é somente um espelho onde refletimos os nossos próprios julgamentos, pensamentos, observações, percepções, emoções... (...E a lista vai longe...) Isto nos impede de estabelecer relações verdadeiras e honestas com as outras pessoas (que também estão “na mesma neura”, percebe?).
Então, amigos, é preciso querer “desligar esses filtros” e verdadeiramente ouvir o outro, dando-lhe a atenção que se gostaria de receber. Não é fácil, mas extremamente necessário para se viver a vida que existe lá fora, não esta que criamos dentro de nossas mentes.

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